O laudo médico que atestou a morte do cantor Liam Payne, em Buenos Aires, na última quarta-feira (16), afirma que ele sofreu 25 lesões e estava inconsciente no momento da queda que sofreu da varanda de seu quarto no hotel Casa Sur.
O impacto foi responsável por uma combinação de politraumatismos e fraturas. Quem informa é o jornal argentino La Nación.
A parte do corpo mais impactada o crâneo, “acometido por uma hemorragia interna e externa”, diz o documento, assinado pelo médico legista Marcelo Roma.
É ele o responsável pela investigação, atualmente conduzida pelo Ministério Público Argentino (MPF). Foram detectadas, além das lesões e hemorragias crânio-encefálicas, sangramentos no tórax, abdômen e membros.
“Dadas as circunstâncias, tratamos o caso como ‘morte suspeita’, ainda que tudo indique que o músico se encontrava sozinho quando ocorreu a queda, e atravessando algum tipo de surto provocado pelo abuso de substâncias”, prossegue o texto.
No mesmo laudo, os investigadores afirmam que “a posição em que o corpo foi encontrado é compatível com as lesões oriundas da queda e dão a entender que Payne não adotou uma postura de reflexo, que lhe permitisse se proteger. Portanto, ele pode ter caído em um total de semi ou total inconsciência”.
Como testemunhas, foram ouvidos três empregados do hotel e duas mulheres jovens, que estiveram com Payne no quarto nas horas que antecederam sua morte trágica. Ambas são profissionais do sexo e permaneceram nas dependências entre as 11h30 e as 16h, isto é, cerca de 1h antes da morte do cantor.
Agora, o principal foco da investigação é descobrir quem foi a pessoa responsável por facilitar a Payne a compra dos entorpecentes que o levaram a óbito. O principal suspeito é um empregado do hotel.
Não há informações sobre a despedida. Alguns artistas, como a própria banda da qual ele fez parte e seus integrantes escrevam homenagens comoventes. Leia mais aqui.