Muita gente considera a Siri inferior em termos funcionais na comparação com o Google Assistente, a Alexa e até a Bixby. Mas isso pode mudar em um futuro não muito distante. Rumores apontam que a Apple vai incorporar LLMs à Siri para torná-la mais conversacional, algo que remete à abordagem do ChatGPT.
Nunca é tarde para lembrar que LLM é a sigla em inglês para modelo de linguagem de larga escala. Trata-se de um mecanismo que permite a aplicações baseadas em inteligência artificial (IA) reconhecer e gerar conteúdo em texto, basicamente.
A Bloomberg explica que a Apple trabalha para incorporar LLMs avançados à Siri para permitir que a assistente interaja com o usuário de modo mais produtivo, permitindo a ela não só reconhecer o que foi solicitado, mas também gerar respostas mais precisas ou proveitosas.
Se os rumores estiverem certos, a nova Siri poderá ainda ter uma integração melhorada com aplicativos de terceiros, bem como aproveitar melhor a Apple Intelligence, o pacote de recursos de IA da companhia.
Em linhas gerais, o objetivo é tornar a Siri tão relevante para o usuário quanto o ChatGPT e o Google Gemini têm sido para muitas pessoas. Se esse objetivo for alcançado, a assistente da Apple finalmente deixará de ser “basicona”.
Quando a nova Siri será lançada?
A intenção é nobre, mas o caminho a ser trilhado é extenso, por isso, não dá para esperar que a nova Siri chegue em breve. De acordo com a Bloomberg, a Siri com capacidades conversacionais avançadas começará a ser liberada em 2025, provavelmente, como parte dos recursos do iOS 19 e do macOS 16.
Contudo, a nova Siri só deverá ser liberada de modo completo em algum momento de 2026. A razão de um prazo relativamente longo é que desenvolver uma tecnologia como essa requer tempo. Para completar, a Apple não quer lançar algo que não seja minimamente usável, por assim dizer.
Para tornar o andamento do projeto menos vagaroso, a Apple deverá integrar a Siri ao ChatGPT já em 2025. Mas tudo indica que, no longo prazo, a intenção da companhia é priorizar as suas próprias tecnologias de inteligência artificial. É justamente essa parte que deverá ficar para 2026.