Em meio ao conflito entre Israel e o Irã, a possível entrada dos Estados Unidos pode mudar tudo, fazendo com que o embate tenha proporções ainda maiores. Com a intervenção do país americano ao lado de Israel para bombardear instalações militares do Irã, o conflito ganha novos episódios.
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Aviões americanos chegaram a ser deslocados, aumentando a tensão no Oriente Médio. Apesar de parecer recente, o conflito já se estende por mais de duas décadas, com a possibilidade do Irá desenvolver uma bomba atômica, tendo uma carta na manga contra Israel.
Em contrapartida, o país considera um grande risco um regime ditatorial e teocrático possuir tamanho poder de destruição, podendo usá-lo para destruir completamente o seu território.
Por outro lado, o Irã diz que o seu objetivo com o programa nuclear é pacífico, alegando que enriquece urânio para gerar energia. No entanto, potências ocidentais também enxergam essa atitude com desconfiança, considerando que Teerã está cada vez mais próximo de alcançar o seu objetivo.
Acordo com os Estados Unidos
Em 2015, o Irá aceitou um acordo com os Estados Unidos junto com outros países da Europa como Alemanha, Reino Unido, França, China e Rússia, permitindo que fossem realizadas inspeções internacionais em suas instalações nucleares.
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Porém, isso foi temporário, já que o acordo foi rompido por Donald Trump, que o classificou como “o pior já feito”, conforme informação compartilhada pela CNN. Após a retirada dos EUA, o Irã acelerou o seu programa nuclear, fazendo com que as tensões aumentassem no Oriente Médio.
Como uma maneira de se proteger, Israel decidiu agir nos últimos dias, destruindo os principais pontos que podem dar ao Irã a capacidade da produção de uma arma nuclear, além de diminuir o seu poder de fogo com a destruição de mísseis balísticos e outras instalações.
Após Trump tentar resolver o problema por meio de uma solução diplomática, diversas negociações foram realizadas, mas sem êxito. Com isso, os EUA agora exigem que o Irã encerre qualquer tipo de programa nuclear. No entanto, a República Islâmica, localizada no Golfo Pérsico, afirma ter o direito a um programa nuclear pacífico. Caso um acordo não seja realmente alcançado, os EUA podem entrar diretamente no conflito, trazendo consequências diretas para o Irã.