Desde que começaram a surgir os boatos de que Manuel Velasco, marido da Anahí, supostamente estaria envolvido no esquema fraudulento na venda de ingressos VIP de Guillermo Rosas, a vida do fã do RBD virou um eterno tentar defender o indefensável de qualquer um dos lados.
Por que não há um integrante certo na maior crise já vivida pelo grupo. Talvez, esse posto seja do Alfonso Herrera, que nem se meteu na encrenca que se tornaria a Soy Rebelde Tour.
É um tal de festa sem X, evento sem Y, indireta a fulano, resposta de ciclano. Um círculo que se tornou habitual nos últimos meses e ao qual o público não deve – e não merece – se acostumar. O telefone sem fio e a troca de farpas via redes sociais não condiz com a história, a grandeza e, principalmente, com um a vida de adultos na faixa dos 40 anos.
De tudo, o que parece certo é que o envolvimento de Velasco não foi totalmente descartado na auditoria independente realizada após a turnê. O afastamento de Anahí dos colegas é visível. A tensão e descontentamento dos demais, palpável. O que é preciso, então? Um pronunciamento único, sincero, direto, sem chance para interpretações. Todo mundo lida com as consequências depois.
Por que, no momento, só quem está no escuro, de olhos vendados por devoção ou incredulidade, são os fãs. Eles sabem exatamente o que está acontecendo, mas falam em entrelinhas que, dependendo do olhar, absolve ou condena. E não estamos falando de “ponto de vista”, estamos falando sobre crime, lesão de patrimônio, algo que precisa de muito cuidado para não cair em leviandades.
O mais inacreditável é perceber que a gestão de crise do RBD é de centavos, mesmo com as duas décadas de existência batendo à porta. Tempo suficiente para que todos os cinco membros restantes soubessem como lidar com imprevistos, obstáculos e revezes na carreira.
Falar que o momento requer silêncio e investigação interna é, no mínimo, chamar os fãs de trouxas. Afinal, é do dinheiro deles que estão falando.