Emma Watson estampa a capa da edição de janeiro da Vogue britânica, divulgada nesta quinta-feira (14) com uma entrevista sincerona. Ela comenta, entre outros assuntos, a pausa como atriz e a primeira experiência como diretora.
A artista se afastou da atuação depois de “Adoráveis Mulheres” (2019), dirigiu um comercial de uma fragrância da grife Prada, se inscreveu em um programa de mestrado em redação criativa na Universidade de Oxford e escreveu uma peça.
“Como estou em uma profissão que muda rapidamente, a decisão de tirar um tempo para fazer essas coisas pareceu uma decisão muito importante”, admite à revista.
Ela complementa: “[Escolher] dar uma passo para trás, escrever, estudar e ficar atrás das câmeras foi assustador para mim porque eu nunca tinha feito isso antes. Sempre estive na frente das câmeras; sempre fui atriz”.
Emma conta que foi assim que recuperou o controle da própria vida, que dedicava à atuação desde os 10 anos. “Estou muito feliz por ter me afastado porque tenho a sensação de ter minha própria voz, espaço criativo e soberania de uma forma que acho que nunca tive antes. Mais autonomia”.
“Estou muito feliz por ter permitido que as coisas ficassem confusas por um tempo, por ter me permitido não saber [o que vem a seguir], porque sabendo que cheguei, eu não trocaria isso por nada”, acrescenta.
A estrela britânica fala, ainda, sobre a validação de Hollywood versus a validação pessoal, interna. “Eu consigo um lugar na primeira fila com algumas das pessoas mais bem-sucedidas, bonitas e incríveis do mundo”, diz.
“Quando você ocupa esse lugar, fica muito claro que não existe absolutamente nenhum nível de sucesso que o deixará feliz se você não gostar de quem você é ou não gostar do que está fazendo quando ninguém está assistindo”, reflete.