Maurício de Sousa, um dos maiores cartunistas do Brasil, acabou sendo criticado pelo jornalista James Akel, que ao se deparar com a sua candidatura à ABL, logo disparou que ‘gibi não era literatura’. Sendo assim, diante das falas do veterano, o escritor fez questão de comentar sobre o ataque e afirmou que ficou ‘assustado’.
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Dessa forma, em entrevista ao portal G1, Maurício de Sousa comentou sobre a critica que recebeu de James Akel: “Absolutamente, não [fiquei abalado]. Fiquei até assustado com a dimensão que tomou pela repercussão positiva. Significa que não errei tanto“, declarou ele, após ser questionado se havia ficado abalado ao receber a critica.
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No entanto, ao ser questionado se quadrinhos eram literatura, Maurício respondeu: “São revolucionários porque ficam entre a literatura e as artes gráficas. Eisner [Will Eisner, quadrinista norte-americano] me fez sentir que a linguagem dos quadrinhos é uma revolução de ideias. E com os quadrinhos tudo é possível“, destacou.
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Sendo assim, o cartunista ainda comentou sobre como foi a sua visita à ABL. “Foi muito bonita. Fui recebido pelo presidente da Academia, muito simpático. Pedi licença e entreguei um volume recém-lançado do Horácio. Um dos acadêmicos me surpreendeu com uma ilustração que fiz e já não lembrava. Os imortais falando o nome dos personagens que criei, foi lindo“, contou.
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Além disso, Maurício de Sousa ainda comentou sobre ser o candidato da ABL que mais movimentou o lugar e gerou notícia no Brasil. “Isso não posso provar, mas quer dizer que meu trabalho provoca alguma reação nas pessoas“, declarou ele. Por fim, James Akel não voltou a comentar sobre o assunto.