A Meta anunciou que seu chatbot com inteligência artificial, a Meta AI, poderá usar dados do Facebook e do Instagram para dar respostas mais adequadas aos pedidos. Além disso, a ferramenta terá uma memória para armazenar detalhes sobre o usuário, como preferências alimentares e interesses.
A memória da Meta AI estava em testes desde o ano passado. Agora, o recurso será disponibilizado inicialmente no Facebook, Messenger e WhatsApp para Android e iOS nos Estados Unidos e no Canadá. Não há previsão de chegada a outros mercados, como o Brasil.
A Meta usará as informações coletadas do Facebook e do Instagram para dar respostas mais adequadas. No exemplo dado pela empresa, caso o usuário pergunte o que fazer no fim de semana, a Meta AI pode usar a localização cadastrada no perfil do Facebook para dar recomendações naquele lugar.
Isso também vale para interações com conteúdo: se você viu reels de artistas country, diz a Meta, o chatbot pode recomendar um show de música country.
A memória da Meta AI armazena informações sobre o usuário obtidas durante as conversas. Estas informações podem ser as principais de uma mensagem escrita, mas também podem ser detalhes mencionados durante o bate-papo com a IA.
No exemplo dado pela Meta, a pessoa pede uma receita para o café da manhã, e a Meta AI sugere omelete. O usuário, então, diz ser vegano, e a inteligência artificial armazena esta informação na memória. Futuramente, quando tiver que recomendar alimentos, o chatbot saberá desta preferência. Os usuários poderão acessar a memória e apagar as informações indesejadas.
O recurso de memória da IA, porém, não é uma novidade. O ChatGPT conta com uma ferramenta idêntica há quase um ano.
Questionada pelo Verge, a Meta disse que, no momento, não oferecerá opções para desativar estes recursos. “Acreditamos que as melhores experiências são personalizadas”, disse o porta-voz da companhia.
Com informações da Meta, Verge e TechCrunch