O último a ficar de pé com a prisão de P. Diddy pode apagar as luzes. Namorada do acusado entre 1999 e 2001, Jennifer Lopez pode ter visto seu casamento com Ben Affleck chegar ao fim por conta da antiga relação. O motivo: um vídeo em que JLo aparece fazendo sexo com o ex.
De acordo com o Radar Online, o rapper tinha o costume de filmar suas relações sexuais, e uma delas, foi com JLo. “Pessoas próximas a Diddy dizem que quando eles estavam namorando, ele fez um vídeo deles fazendo amor quente e apaixonado”, descreveu uma das fontes.
“Os amigos de Diddy deixaram claro que ele ainda tinha a fita”, continuou a fonte. A existência do vídeo, inclusive, teria sido um catalisador para o fim do casamento entre JLo e Cris Jud em 2003. O vídeo continuou a fazer estragos na vida amorosa da estrela nos anos seguintes.
Segundo o rapper Suge Knight, que foi condenado a 28 anos por homicídio em 2018, disse que acredita que a fita com JLo tenha sido recuperada pelo FBI em meio às investigações, assim como outros supostos vídeos ‘quentes’ com a cantora.
“Tenho certeza de que o FBI provavelmente ligou [para Ben Affleck]. E o FBI fez uma visita respeitosa e de cortesia a Ben Affleck”, sugeriu. “É um homem branco que tem respeito no mundo branco. Tenho certeza de que eles disseram: ‘Queremos mostrar algumas coisas sobre sua esposa’.”
“Quando ele viu as merdas que ela e o Diddy estavam fazendo e com quem eles estavam fazendo, tenho certeza de que deram essas fitas para ele. E tenho certeza de que ele nunca mais poderá olhar para ela da mesma forma”, opinou, sem apresentar provas.
Jennifer Lopez chegou a ser presa com P. Diddy em 1999. O caso aconteceu na madrugada do dia 27 de dezembro de 1999. Segundo testemunhas, Diddy disparou uma pistola dentro de uma boate após uma briga entre grupos. Dois homens e uma mulher sofreram lesões no rosto e no ombro.
Jennifer e Diddy foram detidos quando saíam da boate, sob acusação de posse ilegal de armas. Testemunhas ainda apontam que o casal estava na parte de trás do veículo, exibindo a pistola.
A Polícia encontrou a pistola no carro do rapper e afirmou que ela havia sido roubada na Geórgia. Como nenhum dos dois tinha licença de porte de arma de fogo, Jennifer e Diddy receberam uma acusação formal por posse criminal de arma de propriedade roubada. Ele negou tudo na época e garantiu que “não possuía armas e que as acusações contra ele são 100% falsas”.
Um policial de Nova York, identificado como Derrick Parker, ameaçou lançar um livro sobre o caso. Ele foi um dos agentes responsáveis por resguardar a cela onde Jennifer ficou presa por horas. “Os policiais a deixaram algemada, enquanto ela ainda estava usando um casaco rosa com pele. Ela chorava e gritava”.
JLo, que estava no topo das paradas com o hit If You Had My Love, foi liberada no mesmo dia sem pagamento de fiança. P. Diddy, por sua vez, desembolsou US$ 10 mil para sair da cadeia.
Após o rompimento, ela revelou que a infidelidade do rapper, à época identificado como Puff Daddy, motivou o fim da relação.
O caso P. Diddy
O rapper e produtor P. Diddy foi preso nos Estados Unidos sob acusação de tráfico sexual e promoção da prostituição no último dia 17 de setembro e o mundo da música pegou fogo. De Jay-Z, marido de Beyoncé, passando por Justin Bieber e Michael Jackson, a história ganhou contornos macabros depois que Nicky Minaj foi ao antigo Twitter (X, ainda proibido no Brasil) fazer um exposed que pode ter consequências inimagináveis na indústria.
As alegações apontam que Diddy usava seus empreendimentos para financiar um esquema criminoso que “agredia e traficava mulheres”, sendo mantido por um “padrão generalizado de abuso”. O documento diz que o rapper “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar sua conduta”.
Ainda segundo o promotor Damian Williams, em entrevista coletiva que revelou as acusações, Diddy usava seu império para “realizar atividades criminosas, incluindo tráfico sexual, trabalho forçado, sequestro, incêndio, suborno e obstrução da justiça”.
No documento revelado pela ação judicial, o processo também dá mais detalhes sobre os chamados “Freak Offs”, que foi descrito pelo governo estadunidense como “elaboradas e produzidas performances sexuais” criminosamente organizadas em hotéis de luxo com a ajuda do império de Diddy.
De acordo com o que foi revelado pelas investigações do caso (via Folha de S.Paulo) , o rapper usava seus negócios para ocultar a ação criminosa que comandava “maratonas sexuais”, que também contavam com uso demasiado de substâncias químicas e sexo coagido. O documento afirma ainda que o magnata filmava as performances como maneira de “silenciar” os envolvidos.
Os promotores ainda disseram que Diddy não agia sozinho, já que “supervisores de alto escalão dos negócios de Combs, assistentes pessoais, seguranças e funcionários que reservavam os quartos de hotéis” também participaram da organização criminosa que controlava o esquema das performances sexuais coagidas. De acordo com o THR, armas também eram usadas para intimidar as vítimas e outras testemunhas.